A informação foi repassada por telefone pelo técnico em necropsia Benedito Pimentel. O técnico em necropsia acompanha o médico legista Jorge de Paula Gonçalves que busca liberação junto a Justiça de Nhamundá.
Francisco da Silva morreu com 13 anos de idade. A constatação do corpo intacto se deu após a morte do pai de Francisco, o agricultor Alfredo Vieira Macedo há mais de 10 dias. O desejo do agricultor era ser sepultado no túmulo do filho.
Quando houve abertura da sepultura e escavação com a utilização de enxada fora encontrado sangue e o corpo intacto as ações do tempo. O caso assustou os moradores da comunidade São Benedito do Aduacá.
Quarta-feira, 17, os moradores levaram o fato ao conhecimento da 3ª Companhia Independente de Bombeiro Militar (CIBM). Na manhã de hoje, uma equipe da 3ª CIBM seguiu para a comunidade, na tentativa de averiguar o caso e conduzir o corpo para perícia em Parintins.
Tanto a equipe do Instituto Médico Legal (IML), quanto o Corpo de Bombeiros, só deve remover o corpo do local onde se encontra enterrado, com liberação da Justiça de Nhamundá. A exumação do cadáver pode ser feita somente, após liberação judicial.
Fenômeno
A Sagrada Escritura diz sobre o homem: ...porque és pó, e em pó te hás de tornar (Gênesis 3, 19). Além de lembrar ao homem sua condição perecível e transitória, recorda a aniquilação física, a decomposição do organismo, após a morte.
Esta realidade é constatada universalmente e tem algumas exceções, embora raríssimas, de não decomposição física. Exceção esta conhecida pelo nome de incorrupção.
A incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias, após a morte. Também é resultado de cadáveres enterrados em terreno seco, quente e arejado. O cadáver sofre uma desidratação rápida e intensa. O corpo não entra em decomposição, pois a fauna cadavérica não resiste. A pele do cadáver fica com aspectos de couro.
Tags:
